segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Posso parecer estranho
Posso parece instinto
Posso me repetir
Me perder
Não te seguir

Posso contar as cores
Meus amores
Posso fazer piada
E também terapia

Posso buscar consolo
Posso dar conforto
Posso te dar amor
E te dizer desaforo

Posso passar o tempo
Procurando ter mais tempo
Posso ser um sargento
No exército do amor

Posso existir sem dor
Posso morrer de pavor
De ter que seguir vivendo
Mas, nunca mais sendo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Debate sobre drogas no GLOBO: Regulamentação é a palavra-chave


Foto de Marco Antônio Teixeira / O GLOBO

Não tem muito tempo, o advogado novaiorquino Ethan Nadelmann, fundador da Drug Policy Alliance, entidade que defende mudanças na política antidrogas americana, era considerado um radical em seu país. Sua posição pela legalização da maconha, redução de danos a dependentes químicos e descriminalização do uso de todas as drogas, com vistas à diminuição do encarceramento em massa que faz dos EUA responsável por 25% de toda a população carcerária do mundo, fazia dele um ET em qualquer debate público do qual participasse. Mas hoje, ele garante, os tempos são outros. Mesmo sem ter feito ainda nada de concreto sobre o tema, o novo governo democrata de Barack Obama promete começar a mudar o cenário de violência, gastos públicos e intolerância que domina a posição americana sobre o assunto dentro e fora do país, e que nos últimos anos arrastou quase o mundo inteiro numa cruzada cara e pouco eficiente em busca da utopia impossível de um mundo livre das drogas. Pelo menos essa é a esperança de Ethan, que nessa quinta-feira participou de um debate sobre legalização de drogas no auditório do Globo, na companhia da psicanalista Maria Thereza Aquino, diretora do Núcleo de Estudos em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad/UERJ), do jornalista Arnaldo Bloch e de cerca de 100 privilegiados espectadores. O evento fez parte do projeto Encontros no Globo, no qual há cerca de 20 anos público e especialistas se reúnem para discutir temas relevantes para a sociedade.

Foto de Marco Antônio Teixeira / O GLOBOApesar de o tema proposto ser legalização, a palavra-chave do debate foi outra. “Regulamentação é a minha bandeira”, disse Ethan, logo na abertura de sua participação, usando o termo que repetiria várias vezes ao longo de quase duas horas de evento. “Não estou aqui para dizer que maconha é maravilhosa, porque não é. Também não estou aqui para dizer que o usuário de maconha está livre dos riscos da dependência, porque não está. Estou aqui para dizer que o ponto de vista do proibicionismo, além de hipócrita e ineficiente, é hoje, cada vez mais, um tremendo desrespeito aos direitos humanos”, disse o americano. “Regulamentar o uso de maconha, respeitando-se seu potencial de malefícios à saude bem como o seu potencial de benefícios é a única saída para aumentar a segurança do uso dessa substância e reduzir a criminalidade a ela relacionada”, completou.

Para Ethan, a regulamentação da produção e da venda dificultaria, por exemplo, o uso de maconha por crianças (“hoje é mais fácil para uma criança comprar maconha do que bebida nos EUA”, lembrou). Também permitiria um maior controle da composição da droga, hoje entregue unicamente aos interesses dos traficantes, e geraria impostos suficientes para que políticas amplas de redução de danos e prevenção fossem implementadas. “Exatamente como foi feito quando se terminou com a Lei Seca, nos anos 30”, defendeu, lembrando o que hoje todo mundo já sabe: a Lei Seca americana, que vigorou entre 1920 e 1933, só fez aumentar o consumo de bebidas fortes e de baixa qualidade, produzidas sem controle por grupos de criminosos, prática que envenenou e tornou seriamente dependentes milhares de americanos. Após a abolição da lei, ao contrário dos temores mais puritanos, o consumo de álcool nos EUA manteve-se em bases controláveis nos últimos 70 anos, com a vantagem de ter se transformado num eficiente gerador de receitas provenientes de impostos.

Foto de marco Antônio Teixeira / O GLOBO

Para a debatedora Maria Thereza Aquino, contudo, a tese da regulamentação ainda soa como uma proposta assustadora, pelo menos no caso do Brasil. Segundo ela, a sociedade brasileira não está preparada ainda para um passo como esse. “Temo que muitas pessoas aqui confundam a legalização com uma permissão para usar livremente, o que pode ser muito perigoso”, diz a psicanalista, que no caso da maconha pontua ainda uma outra preocupação: “Sei, por experiência própria com meus pacientes, que a maconha hoje não é mais uma droga leve. É usada cada vez mais em versões altamente concentradas, com poder psicoativo e efeitos colaterais muito mais poderosos do que havia nos anos 70”, disse.

Apesar disso, Maria Thereza concorda com a tese da descriminalização do usuário. “Uso de droga tem que ser assunto do Ministério da Saúde. Portar droga não deveria ser crime nem ter qualquer tipo de pena. Isso ajuda a “desestigmatizar” o usuário, e pode contribuir muito no tratamento dos dependentes. Eis um ponto sobre o qual eu acho que a lei brasileira ainda pode evoluir”, disse ela, fazendo referência à confusa lei brasileira, que despenaliza mas continua considerando o porte de drogas para uso pessoal um crime previsto no código penal, o que abre margem para muitas interpretações equivocadas (ou mesmo mal intencionadas) pelos nossos agentes da lei).

***

Veja abaixo algumas das principais observações de Ethan e Maria Thereza durante o debate:


Ethan:
“Não creio que possa haver uma mudança radical para uma nova política de drogas legalizadas. Este será certamente um processo passo a passo, que precisará de um diálogo muito evoluído em direção a um novo entendimento político e social sobre o assunto, livre das amarras do preconceito e do moralismo, com a luz da ciência e da tolerância”

Maria Thereza:
“Nossa experiência mostrou que a politica de troca de seringas fez com que os dependentes com quem trabalhávamos usassem cada vez menos a cocaína injetável. Isso é uma evidência de como ações de redução de danos são importantes”

Ethan:
“É preciso dizer que maconha não é, em absoluto, tão forte e perigosa quanto o álcool. A grande maioria das pessoas que a usa não fica viciada, não perde o controle, não tem graves problemas de saúde nem fica viciado em drogas mais fortes”


Maria Thereza:
“Não consigo olhar com leveza a possibilidade de legalização das drogas. Tudo bem que ninguém morre de maconha, mas a maconha ‘mata’ muitos destinos. Um adolescente que passa duas, três horas por dia sob o efeito da maconha certamente não terá o mesmo destino de um que tem as mesmas oportunidades mas que não fuma maconha”

Ethan:
“O que ‘mata’ o destino das pessoas é a prisão por porte de maconha. Carimba o indivíduo com uma ficha criminal que certamente o estigmatizará e o desestimulará a ousar na vida. Barack Obama já admitiu que fumou maconha e usou cocaína na juventude. Imagine se ele, um negro, tivesse sido preso por isso? Será que teria tido coragem para se candidatar a um cargo público depois? Provavelmente não. E hoje não teríamos nosso primeiro negro na presidência”

Maria Thereza:
“A legalização das drogas me parece um beco sem saída. A venda de drogas com taxação de impostos abrirá espaço para que o mercado negro ofereça o produto mais barato, perpetuando o tráfico. Da mesma forma, a legalização facilitará o acesso à droga a quem está tentando abandonar a adicção”

Ethan:
“Todos os esforços para se erradicar as plantações de plantas como a coca, a maconha e a papoula nos últimos 50 anos foram inúteis. Simplesmente fizeram as plantações mudarem de lugar. O caso da América do Sul, por exemplo: a repressão na Bolívia nos anos 80 levou a coca para a Colômbia. É um erro grosseiro de estratégia, que só a hipocrisia não permite ver”

terça-feira, 28 de julho de 2009

COM A PALAVRA, O PREFEITO DO RJ!


Os membros do Conselho da Megazine já estavam acomodados na sala de reuniões, deixando vaga a cabeceira da mesa para o prefeito. Eduardo Paes entrou de supetão e sorridente, interrompendo a turma que já engrenava num papo nada a ver com política. Durante a entrevista, o tema teve vez, é claro, mas a galera foi além e perguntou sobre drogas (“Sou contra a legalização [...] Fumei maconha e não me arrependo”, ele respondeu); internet (“Tem um fake no Twitter, mas ele é tão falso que nem tentei tirar do ar”) e educação (“A rede municipal de ensino não é ruim. Mas, se você tem condição de pagar escola particular, ela é, na média, muito melhor. Mas não são todas!”). Paes também disse que não se importa de os jovens terem apoiado em massa Fernando Gabeira, durante a campanha. “Na boa, não tenho essa paranoia de buscar o público jovem. Quem votou votou, e quem não votou não votou... Mas acabou, ganhei e abraço para quem perdeu”. Ao final, o prefeito ainda mandou um tweet: “Acabei de dar entrevista para uma garotada da Megazine. Garotada esperta”.

CAIO CABRAL: Quando você começou a se interessar por política?

EDUARDO PAES: Cara, eu venho de uma família de classe média alta. Meu pai é advogado, e minha mãe, professora. Os meus 15 anos foram o momento de redemocratização no Brasil, e, apesar de ser de uma família sem envolvimento com política, fui sozinho a uma passeata do movimento Diretas Já. Aliás, se dependesse dos meus pais, eu não estaria aqui. Quando entrei na política, meu pai achou que eu tinha enlouquecido. Mas hoje eles têm orgulho do filho deles.

LUCAS DE TOMMASO: Você consegue separar os interesses do cidadão Eduardo do prefeito Paes?

PAES: Não dá muito para desvincular. Eu busco sempre ser um bom cidadão. Devo cometer meus erros, mas o mais importante na política é pensar sempre sob a ótica do cidadão. Sair um pouco desse mundo de “excelências” de Brasília, que é distante do cidadão. Busco tomar meu chope, toco na bateria da Portela, vou a shows... Tento levar vida normal, por mais que não consiga.

MAYÃ FURTADO: O que acha de políticos usando a web para se comunicar?

PAES: É um instrumento importante. Estou usando o Twitter (@eduardopaes_), mas às vezes me falta inspiração. Tenho cuidado para não ser chato, oficial. Tem um fake meu lá, mas ele é tão falso que nem tentei tirar do ar. Ele fala coisas tipo “estou indo à praia” no meio da semana. Até meus inimigos sabem que eu trabalho muito.

LUCAS: Seria um recurso para atrair os jovens? Eles não ficaram do seu lado na campanha para prefeito...

PAES: Na boa, não tenho essa paranoia de buscar o publico jovem. Não estou falando com a Megazine para buscar o jovem. Eu procuro ser um bom prefeito. Quanto à campanha, quem votou votou, e quem não votou não votou... Mas acabou, eu ganhei e abraço para quem perdeu. Vou governar para todo mundo.

DANIEL FRAIHA: Comente as polêmicas do Choque de Ordem. Houve exageros em alguns casos? Não teve medo de tirar a naturalidade do carioca?

PAES: Tudo que transforma gera polêmica. Mas fico apavorado com esse negócio de tirar a naturalidade do carioca. Eu gosto do meu chope... Tem que ter bom senso. O Bruno Ramos, subprefeito da Zona Sul, fez uma operação para tirar mesas da Rua Conde Bernadotte, no Leblon. Um absurdo, porque é um lugar superboêmio, e mesa ali não incomoda ninguém. São casos isolados, mas você vai ajustando. O Rio precisava de ordem.

MAYÃ: A escassez de transporte público e a violência podem reduzir as chances de o Rio sediar as Olimpíadas de 2016?

PAES: São problemas, mas podem nos favorecer. Porque Madri, Tóquio e Chicago (concorrentes) já têm tudo. Então, qual cidade seria mais impactada pelos Jogos? Se fizermos o dever de casa, os problemas contam a favor. Além disso, há várias obras com foco nas Olimpíadas.

DANIEL: E a proposta de universitários para pagar metade da passagem nos transportes públicos?

PAES: A UNE está fazendo estudos para amarrar bem, porque a meia tem que ser para o cara que não tem grana. Como você limita a quem precisa mesmo? Só ainda não mandei a proposta para a Câmara dos Vereadores porque a UNE não fechou o estudo.

LUCAS: As empresas de ônibus têm mesmo muito poder? Formam um partido, como o Cesar Maia falou?

PAES: Ao qual ele deve ser filiado, porque ficou na prefeitura por 16 anos e não avançou em nada nisso. As empresas têm força, mas, caso não se ajustem, essa força vai para o beleléu. Já está indo há um tempo e vai ainda mais.

DANIEL: Qual a sua posição sobre a legalização das drogas?

PAES: Sou contra a legalização, mas usuário de maconha não deve ser tratado como criminoso, é um problema de saúde pública. Na campanha, até disse que fumei maconha e não me arrependo de ter fumado. Mas não vejo legalizar como uma saída. Muita gente fuma, e a vida caminha. Mas, para outros, a maconha dá entrada a drogas pesadas. Cigarro também é uma desgraça. Eu paro de fumar e volto o tempo todo. É um horror.

DANIEL: Você levantou a bandeira da lei seca. Não acha que a tolerância zero seria desnecessária, se houvesse mais fiscalização antes?

PAES: Essa cultura de beber e sair dirigindo é inaceitável. Eu já fui jovem e garotão. Já tomei cerveja e dirigi depois. É muito arriscado.

CAIO: Os partidos políticos no Brasil perderam a ideologia. O que você acha da infidelidade partidária?

PAES: Não sou bom para falar sobre isso, admito... Os partidos não têm linha politica, mas isso não é argumento para justificar minhas mudanças. No começo, eu era do “partido do Cesar Maia” e mudei muito para segui-lo. Quando saí, fui para o PSDB, que depois troquei pelo PMDB para ser candidato a prefeito. Mas meu discurso eu nunca mudei.

CAIO: Fora Sarney? Fica Sarney?

PAES: O problema do Congresso não é o Sarney, é do Congresso. Tem que resolver com transparência. O parlamentar tem que dizer que precisa ganhar bem. Se comparar com salário mínimo, claro, já ganha uma fortuna. Mas tem que dar condições para trabalhar. Passagens de ida e volta para Brasília, boas condições de vida... Fico à vontade para falar, porque nunca paguei passagem de parente. Depois da eleição as coisas vão aparecendo... Tenho meus defeitos, mas nisso não me pegam. Eu frequentava Angra e ia para a Europa antes de virar político. Deixei de ir a Angra e vou menos à Europa.

LUCAS: Você se arrepende das críticas ao filho do Lula na CPI dos Correios, quando era deputado federal? E, depois, ao voltar atrás nisso, você acha que deu um bom exemplo?

PAES: Eu não voltei atrás. Eu tenho muito orgulho de ter integrado a CPI (ele foi relator-adjunto). Mas o meu erro foi, num ambiente político, atacar sem provas o moleque só porque ele é filho do presidente. E não tenho problemas em admitir meus erros. Não gostaria de adversários políticos atacando minha família.

CAIO: Você matricularia seus filhos numa escola municipal?

PAES: Matricularia, sim. Acho que a rede municipal de ensino não é ruim. Mas, se você tem condição de pagar escola particular, ela é, na média, muito melhor. Mas não são todas!

domingo, 26 de julho de 2009

MACONHA COMO FONTE DE RENDA


Reportagem publicada na edição deste domingo do Globo pela correspondente Marília Martins mostra que a maconha virou fonte renda municipal nos Estados Unidos. Confira abaixo a matéria e deixe o seu comentário!

Os eleitores de Oakland, cidadezinha perto de São Francisco, encontraram uma solução para melhorar as receitas da prefeitura: taxar o comércio da maconha. Isto mesmo! Desde que se tornou o primeiro estado a legalizar a maconha para fins medicinais em 1996, a Califórnia viu crescer uma indústria que hoje tem seu valor — nos negócios legalizados e nos ilegais — estimado em US$ 17 bilhões por ano. Por isto, os eleitores de Oakland decidiram que já é hora de a maconha legal passar a contribuir para melhorar as finanças municipais, deterioradas com a crise.

— Esta foi uma decisão histórica, que vai ajudar a cidade a se recuperar em tempos difíceis — diz Steve DeAngelo, líder dos produtores de cannabis em Oakland e promotor de uma campanha para convencer agricultores a colaborarem com as finanças municipais.

A cidade teve queda de arrecadação da ordem de US$ 83 milhões por causa da recessão americana e espera levantar pelo menos US$ 300 mil nos negócios de maconha legal do município. Para incrementar o comércio, a Apple acabar de lançar um aplicativo para iPhone, chamado Cannabis, que localiza em segundos pontos de venda e profissionais que ajudam consumidores a obter maconha legal. A base de dados é fornecida pela ONG Ajnag, que defende a legalização da erva.

Opositores da medida, reunidos na ONG Coalition for a Drug Free California, protestaram contra a decisão dos eleitores:


— É incrível que num momento de recessão econômica o município se volte para recolher impostos de uma droga que o país ainda considera illegal. A comunidade não deveria aceitar tornar-se dependente de uma produção agrícola tão discutível — avalia Paul Chabot, líder da ONG.

Para comprar maconha legalmente na Califórnia é preciso ter receita médica e adquirir o produto num dos postos de distribuição autorizados. Aceita-se pagamento com cartão de crédito, e cerca de 3,5 gramas da erva saem por US$ 102, incluindo entrega a domicílio. A maconha é receitada pelos médicos californianos em várias circunstâncias, como, por exemplo, no caso de pacientes com elevado índice de insônia ou para tratar determinados casos de alergia, em que o chá feito com a erva é indicado. O cultivo pelos produtores é fiscalizado pelas diversas prefeituras, e exige-se que a produção seja orgânica, o que eleva a qualidade da erva.

— Para aqueles que têm receita médica, o produto que recebem é de boa qualidade. As lojas são fiscalizadas e as quantidades vendidas da erva também. Ainda existe maconha vendida no mercado clandestino, mas a legalização do produto para uso médico fez com que a diferença de qualidade fosse sensível entre aquilo que é comercializado legalmente e o que se compra de forma ilegal — avalia o promotor Meredith Lintott, do condado de Mendocino, uma das regiões produtoras de maconha legal na Califórnia.

A Apple já vendeu mais de mil aplicativos Cannabis para iPhone e já existem mais de 30 serviços de twitter para informar consumidores sobre as notícias mais recentes da droga. A Califórnia é o estado pioneiro na taxação da maconha legal, mas desde que aprovou o comercio da maconha para uso medicinal, há 13 anos, outros 12 estados americanos já adotaram legislação semelhante.

De início, muitos pacientes foram autorizados a ter uma pequena plantação em vasos domésticos, para consumo individual, mas com o tempo a industrialização foi se impondo. Numa pesquisa feita com 2.500 pacientes de tratamentos à base de maconha na região de Berkeley, em São Francisco, o advogado Tod Mikuriya constatou que mais de dois terços dos pacientes apresentavam melhoria de seu quadro clínico, ligado a doenças de pele relacionadas a condições nervosas alteradas. Há também os chamados clubes fechados, os pot-clubs, que são resenhados por especialistas para atestar a qualidade dos serviços. Um deles, WeedesMaps.com, faturou cerca de US$ 250 mil em um ano de funcionamento.

Vereadores de São Francisco querem agora seguir o exemplo de Oakland. O democrata Tom Ammino, por exemplo, acha que se a mesma lei for aprovada em sua cidade, a prefeitura poderá arrecadar cerca de US$ 349 milhões por ano.

— Esta é uma indústria que está crescendo e chegou a hora de ver os produtores contribuírem para as finanças da prefeitura, especialmente num momento de crise. E o dinheiro poderá inclusive ser usado para ajudar a polícia a combater o tráfico ilegal da erva — avalia Ammino.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Procuradora-geral: proibir Marcha da Maconha viola liberdades


A procuradora-geral da República, Deborah Duprat (foto), enviou hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que sejam suspensos, cautelarmente, dispositivos que possam ocasionar a criminalização da defesa da legalização das drogas. Deborah acolheu um representação da organização da Marcha da Maconha, que, em 2009, não ocorreu por decisões judiciais nas cidades de Curitiba, São Paulo, Americana (SP), Juiz de Fora (MG), Goiânia, Salvador, Fortaleza e João Pessoa. Na prática, a procuradora fez valer a Constituição Federal e defendeu a liberade de expressão e de reunião em torno de um tema polêmico com o qual poucos têm coragem de se envolver nos três poderes da República.

De acordo com a procuradora-geral, a interpretação do Artigo 33, parágrafo 2o., da Lei 11.343 (a Lei de Drogas), que tipifica a indução ao uso, e do Artigo 287 do Código Penal, que tipifica a apologia ao crime, está gerando indevidas restrições aos direitos fundamentais à liberdade de expressão e de reunião. Ela explica que, nos últimos tempos, diversas decisões judiciais têm proibido atos públicos em favor da legalização das drogas, empregando o equivocado argumento de que a defesa dessa ideia constituiria apologia de crime.

A manifestação da procuradora é uma estrondosa vitória da liberdade de expressão e, por tabela, do movimento pela legalização no Brasil. Talvez tenha sido a mais expressiva desde o início das manifestações, recorrentemente vetadas em instâncias inferiores. Como os habeas corpus impetrados pela organização da Marcha da Maconha não eram (também recorrentemente) julgados, o evento chegou a ser adiado quatro vezes em alguns lugares e deixou de acontecer muitas vezes. Segundo os organizadores da Marcha, Tribunais de Justiça sequer negavam os habeas corpus para, assim, impedir que tribunais superiores tomassem conhecimento e participassem do debate. A procuradora-geral deu a senha para o fim deste estranho hábito de parte do Judiciário.

Além disso, complementa a procuradora-geral, a interpretação “pode conduzir – e tem conduzido – à censura de manifestações públicas em defesa da legalização das drogas, não só violando os direitos das pessoas e grupos censurados, como também asfixiando o debate público em tema tão relevante. Os danos aos direitos fundamentais dos envolvidos e à democracia serão também irreparáveis ao final do processo, pela sua própria natureza”.

Agora é com o STF, onde, sabe-se, as chances de aprimoramento da comprensão do que esta discussão significa são enormes.

terça-feira, 30 de junho de 2009

ROUBADO DE OUTRO BLOG

Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço, mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.
Charles Chaplin



“Minhas desequilibradas
palavras são o luxo de
meu silêncio.
Escrevo por acrobáticas
e aéreas piruetas -
escrevo por profundamente
querer falar.
Embora escrever só esteja
me dando a grande medida
do silêncio.“

Clarice Lispector

segunda-feira, 29 de junho de 2009

ISSO VALE A PENA SER POSTADO!!!

EMPRESÁRIO É MULTADO EM R$ 26 MIL POR PAGAR ESTUDO PARA SEUS FUNCIONÁRIOS!
E assim o Brasil vai perdendo o bonde da história!

São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de mendicância do país, talvez por causa de homens como este!

EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO:

Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo , Estado do Rio Grande do Sul.


Eis o seu desabafo:

"Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em educação é contra a lei .

Vocês não acreditam?

Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa.

Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá. Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.

Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.

Este ano, um fiscal do INSS visitou a empresa e entendeu que educação é salário indireto.

Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS.

Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários? Eu acho que não. Por isso recorri à Justiça. Não é pelo valor, é porque acho essa tributação um atentado. Estou revoltado.

Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes. O Estado brasileiro está falido. Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico.

A Constituição diz que educação é direito do cidadão e dever do Estado. E quem é o Estado? Somos todos nós. Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários. Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado. Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz. Se a moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar.

Não temos mais tempo a perder.

As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas. A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos.

Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz.

Vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.

Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo. Completei o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica. Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo. Eu precisava fazer minha empresa crescer.

Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar.

Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo.

A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade.

O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais. Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe. Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça. Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer...

E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade.

O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na Geremia. No mínimo, ele trabalhará mais feliz.

Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz. Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do
meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados. Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado duas Mercedes. Teria mandado dinheiro para fora do país e não estaria me incomodando com leis absurdas . Mas não consigo fazer isso.

Sou um teimoso.

No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta. Quem vai fazer no seu lugar? Até agora, tem sido a iniciativa privada.

Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado.

As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais.

Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários. Não é o meu objetivo.

Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso: as pessoas.

Eu sou mesmo teimoso."


Silvino Geremia
Diretor Presidente

NÃO SEI DE QUEM É, RECEBI HÁ MUITO TEMPO POR E-MAIL

Mas, relendo achei bacana e resolvi publicar... aos leitores, um afago!


Seria tão diferente...
se os sonhos de que a gente gosta
não terminassem tão de repente...
Seria tão diferente...
se os bons momentos da vida
durassem eternamente. ..
Seria tão diferente...
se a gente de que a gente gosta
gostasse um pouco da gente...
Seria tão diferente..
se quando a gente chorasse,
fosse só de contente...
Seria tão diferente..
se a gente que a gente ama sentisse
o que a gente sente...
Mas... é tudo tão diferente... !
Os sonhos de que a gente gosta
terminam tão de repente...
Os bons momentos da vida não duram eternamente. ..
A gente de que a gente gosta nem
sempre gosta da gente...
Das vezes que a gente chora,
poucas vezes são de contente...
E a gente que a gente ama
não sente o mesmo que a gente...
Mas... poderia ser tão diferente... !
Dê-se uma chance de ser diferente... !
Tente, ouse, opte pela Felicidade
e aí será diferente.

terça-feira, 23 de junho de 2009

WAITING - THE DEVLINS!!!

Waiting at the station.
Waiting for the right moves.
Waiting in the basement.
Waiting for the right cues.
Waiting in a daydream.
Waiting in this slipstream.
Waiting...

Waiting in the right bars.
Waiting in the right shoes.
Waiting in a fast car.
Waiting in the airports,
waiting for my air-miles.
Waiting in slow motion,
coming through the turnstiles...

And if you ever change you mind,
you know I'm not hard to find.
And if you ever need someone,
I'll still be waiting...

Waiting with the orphans.
Waiting for the bee stings,
they tell me that success brings.
Waiting in the half-light.
Waiting through your whole life.
Waiting for an ideal, a low deal, a no deal.
Play your stereotype, oh yeah...

And if you ever find the time,
you know I'm not far behind.
And if you ever need someone,
I'll still be waiting...

Just waiting, for a friend.
Waiting...

I said it's alright!
It's alright, my friend...
Yeah it's alright!

Just waiting...

domingo, 14 de junho de 2009

I WILL ALWAYS LOVE YOU

If I should stay,
I would only be in your way.
So I'll go, but I know
I'll think of you ev'ry step of the way.

And I will always love you.
I will always love you.
You, my darling you. Hmm.

Bittersweet memories
that is all I'm taking with me.
So, goodbye. Please, don't cry.
We both know I'm not what you, you need.

And I will always love you.
I will always love you.

(Instrumental solo)

I hope life treats you kind
And I hope you have all you've dreamed of.
And I wish to you, joy and happiness.
But above all this, I wish you love.

And I will always love you.
I will always love you.
I will always love you.
I will always love you.
I will always love you.
I, I will always love you.

You, darling, I love you.
Ooh, I'll always, I'll always love you.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

RELEMBRANDO ANTIGOS MOMENTOS*

* Já era pra te postado, não tem a ver com agora, mas pra mim faz um sentido que eu quero deixar registrado!

Dança da Solidão

(Paulinho da Viola)


Solidão é lava que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo
Solidão palavra cavada no coração
Resignado e mudo
No compasso da desilusão

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Camélia ficou viúva, Joana se apaixonou
Maria tentou a morte, por causa do seu amor
Meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado
Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia
Corro os dedos na viola, contemplando a lua cheia
Apesar de tudo existe, uma fonte de água pura
Quem beber daquela água não terá mais amargura

EM POA - 12º C!!!

Ainda bem que a minha visita aos Pampas gaúchos se dá por um motivo que combina bem com esse friozinho de inverno polar! Namorar! Namorado!

Tem coisa melhor que isso na vida? Encontrar quem a gente ama, dormir de conchinha nesse friozinho catiço, tomar chocolate quente, passear na serra... Não, não tem. Quem disser o contrário tá mentindo ou encalhado. Dor-de-cotovelo é uma merda, parece que turva a mente! Ou vai dizer que você troca tudo isso pelo calor africano de verão, todo arrumado no Centro do Rio de Janeiro, em pleno meio-dia de uma segunda-feira? Não, né?! Ou seja, namorar é muito bom e o frio combina bastante. Nessas horas, é um plus!

Melhor... porque enfrentar 12ºC em pelo meio-dia por opção, só amando muito! rsrsrsrsrs... E foi assim que fui recebida pelo meu lindo no aero Salgado Filho; com esse friozinho de lascar, nuvens no céu e muito beijo na boca pra esquentar. Ahhh... isso é muito bom!

Agora estou aqui, aproveitando um intervalinho pra escrever porque eu ando inspirada. Não que isso me garanta grandes poesias ou textos impressionantes, mas como eu não estou concorrendo ao Pulitzer mesmo, seguem minhas tortas linhas de pensamentos ilógicos, mas meus! E o melho rde tudo é poder ser livre para divulgá-los.

A todos eu desejo um excelente feriado. Que namorem muito nesse dia 12, no quentinho, no geladinho, debaixo de chuva, torrando no sol. Não importa, o que importa é ser feliz, seja acompanhado ou sozinho, ser feliz é um estado de espírito!

sábado, 6 de junho de 2009

BESTEIROL CIBERNÉTICO

Amigo – Ser (real ou imaginário) que fica respondendo suas mensagens no msn. Você talvez jamais conheça seu amigo no mundo offline (que alguns chamam de “vida real”), mas isso pouco importa: onde existir uma conexão, ainda que discada, lá estará seu amigo, sempre. O amigo é aquele cara que te oferece um ombro idem quando você tem de formatar seu drive…

Blog - Onde você escreve tudo o que se passa nessa sua cabecinha intensa e serelepe, nesse seu coraçãozinho inquieto e faiscante (ui!). É no blog que você se apresenta ao mundo de verdade, mostra a todos seu verdadeiro “EU”, essa pessoa incrível que você é…

Chat -
Do inglês “chat”, abreviatura de “chatiss”, ou “perda de tempo”. Consiste em ficar trocando desenhos engraçadinhos e observações nem tanto com outras pessoas que não têm mais o que fazer o dia todo na internet.

iPod - Um tipo de vitrola portátil sem agulha que serve para você ficar surdo muitos anos antes do que ficaria naturalmente e para aumentar seu risco de atropelamento em até 73% nas ruas das grandes cidades, enquanto leva sua música insuportável contigo aonde quer que vá, mostrando que você, assim como mais 92 milhões de pessoas, tem um estilo ÚNICO.

mp3 -
O mp3 é simplesmente a coisa mais legal do mundo inteiro à beça já inventada desde o sexo oral, embora faça mais sujeira. É, mais sujeira, porque o mp3 também permite que você compartilhe com todo mundo algo que não é seu, mais ou menos como os políticos fazem com nossa grana em Brasília, só que com música…

Navegar -
O mesmo que “existir”.

Nerds. Geeks.
Viciados em internet. Os termos são muitos para rotulá-los e eles estão em toda parte. “Na rua, na chuva, numa casinha de sapé”, em todo canto, no mundo inteiro, em tudo quanto é parte, aqui, ali, acolá, em cada… Ah, sei lá, eles estão por aí, porra! Um deles pode até estar escrevendo este texto pra PIX, agora (hã?). E eles estão se multiplicando. Por isso, tenha medo. Tenha muuuito medo….

Offline -
Limbo…

Twitter -
O Twitter é uma ferramenta criada pra aumentar a produtividade nas empresas e gerar resultados. HAHAHA ! Boa, essa, né?…

USB -
O único lugar onde você realmente enfia seu cabo, seu nerd punheteiro!

Vírus -
Uma das poucas coisas chatas que existem na internet. A não ser que você consiga enviá-lo para um amigo disfarçado num e-mail com o título “FOTOS MONICA VELLOSO NA PLAYBOY”, por exemplo. Daí é bem legal.

X -
Letra que precede o conteúdo dos melhores sites da internet, geralmente três vezes: XXX.

Zapear -
Mudar de canal de TV rapidamente enquanto você muda de site rapidamente, fala com 18 pessoas ao mesmo tempo no MSN rapidamente, faz vários downloads ilegais simultâneos rapidamente e se sente entediado e de saco cheio da vida rapidamente. Tudo isso enquanto seu corpo e sua alma se atrofiam muito, muuuuito lentamente.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

IMPÉRIO DO GOZO

Existe um imperativo em ser feliz? Em reprimir a tristeza? Somos agora 'obrigados' ao prazer pulsante e latente? O prazer, destilado, por muitas vezes ambíguo, poder ser também por muitas vezes um mecanismo de controle. Hoje a regra é o prazer. Não existem mais regras distintas de prazeres possíveis, simplesmente tudo é possível, tudo é prazer. Seja num comprimido, num cigarro, nas drogas, na euforia... O combate efetivo à depressão, virou uma loucura, uma busca insessante do prazer, da felicidade, da liberdade. O prazer é tão voraz, que a depressão se torna um excludente. O prozac é a solução. Já que assumir a sua tristeza hoje em dia é descontroladamente uma fraqueza.

O SOL

Depois de alguns dias com chuva e tempo frio (frio mesmo!), hoje o sol novamente apareceu e a praia me chamou. Não dá, né? Tô aprendendo a gostar desse lugar. Nem me ligo no sol, que nesse friozinho de final de outono é muito bem-vindo, mas estar ali, ouvir o barulho do mar, escutar em silêncio a mente e simplesmente perceber que a vida explode em possibilidades, é o q faz a diferença.

Tenho sentido de novo a necessidade de escrever.
Sem o menor compromisso com a realidade ou objetividade, mas apenas uma forma de consumir os pensamentos, sentimentos, ideias e neuroses. Voltar ao velho e saudável hábito de transformar em linhas razoavelmente coerentes, pensamentos muitas das vezes, indecifráveis.

Quem quiser que venha aqui ler. Quem quiser pode chegar. É o meu espaço. Não é palco, é aconchego. Não tem holofote, apenas desejos.

Ainda quero comentar sobre o inevitável assunto do momento: a queda do Airbus da Air France. Quero falar futuramente sobre uma observação que eu ouvi indo pro aero (Galeão) sobre a linha amarela aqui no RJ. Quero falar de devaneios. Nada sério, apenas pensamentos, reflexões.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

DESPERTAR!!!



Eu estava me afogando.
Sentia meu corpo pesado afundando. A água fria me abraçando. O fim não tardaria.
O mar é a minha loucura, invadindo, consumindo, confundindo.
Eu estava perdida e me afogando!

O céu azul anil.
Era o que os meus olhos viam.
Não distinguiam no negro veludo,
mar, céu.

Eu estava presa no infinito.
Suspirando, sufocada. A cabeça a girar.
Em vez de sangue, dúvida.
Em vez de sorriso, dor.
Onde está o amor?

Eu estava me afogando.
Nas lágrimas da incerteza. A tristeza que invadia.
Que tanto me confundia...
Passou. O mar secou.
Eu despertei.

Eu estava me afogando,
mas abri os olhos.
Lembrei do teu sorriso.
Percebi como era tudo um aviso.
Abri os olhos e reencontrei,
a razão de te amar....


ENJOY THE SILENCE!!

Enjoy The Silence

Composição: Martin L.Gore


Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can´t you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Enjoy the silence...

ABISMO

Ignorando previsões, eu preciso pensar. Pensar e rever... Há 2 anos atrás td mudou... perdi meu chão, meu mundo, minha referência. Minha lucidez. Dois anos depois eu estou aqui, com o que sobrou de mim. E pra quem não acredita... é muita coisa estar aqui!

Sofri, doeu. Aprendi. Me tornei sozinha. Transformei a dor em companhia, a tragédia em fantasia. E atravessei cada dia como pude. Dei o meu melhor, mas nem sempre isso foi o suficiente. Recebi muitas vezes bem menos do que precisava, e entendi. Cada um dá apenas o que tem.

Hoje o horizonte anuncia tempestades. O cinza vem colorindo o céu, o vento vem trazendo o abraço do furacão. A terra treme aos meus pés. É a mudança que eu tanto temia, que eu tanto evitei. Me agarrei no fio da esperança de que isso jamais aconteceria, mas ele se rompeu e devastou a minha realidade. Agora estou andando no limite, eu preciso escolher. De novo.

Parece que o fim se aproxima, e como um abismo eu tenho que me jogar. Lançar meu corpo no espaço vazio e me deixar levar. O fundo eu desconheço, mas todos os caminhos levam a ele. No manto negro existe um novo mundo, um lugar dentro de mim a explorar. Os olhos podem não enxergar, mas o coração ouve o seu canto. Encanto.

Pode ser magia, pode ser feitiço... o que a realidade tem com isso?


segunda-feira, 16 de março de 2009

O MASSACRE DA XANA ELÉTRICA!!!


Uma brincadeira sexual feita por um casal de Maryland (EUA) acabou em tragédia. Os dois, na faixa dos 20 anos, queriam apimentar a relação e tiveram uma ideia bastante... bastante... sei lá! Para ser moderno: sem noção. Eles criaram um brinquedo acoplando um vibrador de plástico a uma serra elétrica. Quando começaram a experimentar o invenção, o plástico do vibrador, feito em casa, cedeu e a mulher acabou sendo rasgada pela serra, que estava em sua máxima potência.

A mulher foi internada com ferimentos graves, mas está fora de perigo. Ela garantiu que a brincadeira foi consensual e que o namorado não deve ser punido.

As informações são do TheBayNet.com


Huahuahua... Realmente, as pessoas não têm mais o q inventar!

quinta-feira, 5 de março de 2009

O HOMEM DA CARROCINHA - Crédito se dá a quem merece!!!

Acredita-se que a cadela Julie, 15 anos, tenha ido parar na rua após se perder do dono. Quando foi encontrada, no entanto, via-se que passara maus bocados. Com exceção da cabeça, quase não havia resquícios do pêlo curto e castanho pelo corpo por causa de uma alergia. A pequena e dócil cadela, que já não possuía o olho direito de nascença, não tinha a aparência das mais encantadoras ao chegar ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Paulo. Tanto que era carregada, pelo homem que a encontrara, dentro de um saco plástico e mantendo distância de um metro. "Acho que é sarna", ele disse. Não era, sabia o funcionário que os atendera, Marcos Roberto Barreiros, 40. Sabia também que não poderia admitir a cadela no CCZ por ela ser saudável. Marcos ligou para a esposa: "Hoje vou levar uma pequena surpresa pra casa". Mal sabia Julie que tinha acabado de ser adotada pelo homem da carrocinha.

O homem da carrocinha é aquele que, no imaginário popular, laça os animais de rua para levá-los ao terrível destino do sacrifício e da fábrica de sabão. Na realidade, não se faz sabão com cachorros. Só são sacrificados os animais em muito sofrimento, que tenham atacado pessoas ou que não conseguiram nem ser resgatados pelo dono, nem adotados. O papel da carrocinha, digo, do CCZ, é muitas vezes tirar do perigo, cuidar, alimentar e encaminhar os animais para um lar. Marcos leva a função - cujo nome oficial é agente de zoonoses -, que exerce há seis anos, mais a sério. Enquanto a maioria dos funcionários do Centro de Zoonoses não resistiu em levar pelo menos um bicho para casa, ele adotou nove cachorros nos últimos cinco anos. Os animais de estimação vivem com Marcos, a esposa e suas três filhas em uma casa em Pirituba e chegam a consumir mais de um terço do seu salário em ração. Para compensar, o homem da carrocinha faz bicos como pedreiro e pintor no final de semana.

Julie adaptou-se tão bem à nova casa que até conquistou lugar cativo na dobra da perna de Marcos na hora de dormir. Só se indispõe de vez em quando na disputa pelo colo do dono com Princesa, a vira-lata com um quê de poodle que Marcos adotou seis meses antes. Princesa chegou ao CCZ junto com outros 34 cães apreendidos em um canil ilegal, a maioria deles das raças Llasa Apso, Poodle e Yorkshire. Ela, no entanto, tinha tamanho de uma raça, pêlo de outra, mas era SRD - sem raça definida. Além de tudo só conseguia andar em círculos, conseqüência da jaula muito pequena em que vivia. Ou seja, ficou pra trás e conquistou o homem da carrocinha.

O "critério" de adoção do agente de zoonoses - que já fez com que cerca de 200 outros animais fossem adotados no CCZ - não tem nada a ver com beleza, mas sim com a perspectiva do cão. Bolinha, que foi adotada por ele há três anos, não deixa mentir. A cadela baixinha e atarracada, de pêlo castanho e preto e prognata, foi encontrada por colegas de CCZ com 15 dias de vida e com fome. Como nenhuma das fêmeas do canil que adotá-la - e bicho que não consegue se alimentar acaba sendo sacrificado -, Marcos a acolheu e deu comida por conta-gotas. Lindinha, que foi encontrada na pista do aeroporto e está com a família há 3 anos e meio, é outro exemplo. Ela recebeu esse nome por bondade da filha menor, Carol. Até Marcos admite que a desengonçada cadela de pêlo raro, branco e cacheado era muito feia quando levou para casa.

Saúde também não é um dos pré-requisitos para Marcos. Dois de seus xodós morreram recentemente, embora ele se orgulhe-se de ter cuidado bem deles: os pinschers Tico, que tinha cinomose - "uma doença que ataca o sistema nervoso central" - , e Bob, que sofria de epilepsia. Até mesmo o rottweiler Toby, o primeiro dessa turma, nem sequer parecia ser dessa raça quando foi encontrado apático em uma praça. Com cerca de nove meses de idade, pesava no máximo 10 quilos. Tinha anemia, infecção na bexiga e nos rins e displasia e demorou um mês para se levantar. Para cuidar de todas essas doenças, o agente de zoonoses pede conselhos aos veterinários do CCZ. Toby hoje pesa mais de 60 quilos.

Só chegou à casa de Marcos bonita e saudável a vira-lata Nina, que tem jeitos de labrador bege claro. Ela foi herdada de um amigo que foi morar fora do país. Poupar um cão de sentir-se abandonado também é um bom motivo para adotar. Marcos tinha até se convencido a não levar nenhum outro animal para casa pra não sobrecarregar o orçamento familiar, mas há quatro meses achou uma filhote passando fome... "Fazer o quê?", diz Marcos escondendo um sorriso. O que é mais um latido na hora de distribuir a ração, sete da noite em ponto? Chamou-a de Maira.

Pra quem se emocionou com esse exemplo de ser humano e quer adotar também, seguem uns links relacionados.

http://www.adotaretudodebom.com.br/index.php/home
http://www.adotaretudodebom.com.br/index.php/abrace/adote

Rio de Janeiro

http://www.suipa.org.br/br/index800.asp
http://www.sozed.kit.net/

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

TEXTO INTERESSANTE

Não é de minha autoria, muito menos sei se é verdade, mas achei mto bacana e resolvi postar aqui.


NUM PROCESSO DE SELEÇÃO DA VOLKSWAGEN, OS CANDIDATOS DEVERIAM RESPONDER A SEGUINTE PERGUNTA:


“-VOCÊ TEM EXPERIÊNCIA?"



A REDAÇÃO ABAIXO FOI DESENVOLVIDA POR UM DOS CANDIDATOS. ELE FOI
APROVADO E SEU TEXTO ESTÁ FAZENDO SUCESSO, E ELE COM CERTEZA SERÁ SEMPRE LEMBRADO POR SUA CRIATIVIDADE, SUA POESIA, E ACIMA DE TUDO POR SUA ALMA.

VEJAM A REDAÇÃO VENCEDORA:


JÁ FIZ COSQUINHA NA MINHA IRMÃ SÓ PRA ELA PARAR DE CHORAR, JÁ ME
QUEIMEI
BRINCANDO COM VELA. EU JÁ FIZ BOLA DE CHICLETE E MELEQUEI TODO O ROSTO,

CONVERSSEI COM O ESPELHO, E ATÉ JÁ BRINQUEI DE SER BRUXO.
JÁ QUIS SER ASTRONAUTA, VIOLONISTA, MÁGICO, CAÇADOR E TRAPEZISTA. JÁ ME
ESCONDI ATRÁS DA CORTINA E ESQUECI OS PÉS PRA FORA. JÁ PASSEI TROTE POR
TELEFONE. JÁ TOMEI BANHO DE CHUVA E ACABEI ME VICIANDO. JÁ ROUBEI
BEIJO. JÁ
CONFUNDI SENTIMENTOS. PEGUEI ATALHO ERRADO E CONTINUO ANDANDO PELO
DESCONHECIDO.
JÁ RASPEI O FUNDO DA PANELA DE ARROZ CARRETEIRO, JÁ ME CORTEI FAZENDO A
BARBA APRESSADO. JÁ CHOREI OUVINDO MÚSICA NO ÔNIBUS.JÁ TENTEI ESQUECER
ALGUMAS PESSOAS, MAS DESCOBRI QUE ESSAS SÃO AS MAIS DIFÍCEIS DE
ESQUECER.
JÁ SUBI ESCONDIDO NO TELHADO PRA TENTAR PEGAR ESTRELAS. JÁ SUBI EM
ÁRVORE
PRA ROUBAR FRUTA. JÁ CAÍ DA ESCADA DE BUNDA. JÁ FIZ JURAS ETERNAS, JÁ
ESCREVI NO MURO DA ESCOLA, JÁ CHOREI SENTADO NO CHÃO DO BANHEIRO.
JÁ FUGI DE CASA PRA SEMPRE, E VOLTEI NO OUTRO INSTANTE. JÁ CORRI PRA
NÃO
DEIXAR ALGUÉM CHORANDO, JÁ FIQUEI SOZINHO NO MEIO DE MIL PESSOAS,
SENTINDO
FALTA DE UMA SÓ.
JÁ VI PÔR-DO-SOL COR-DE-ROSA E ALARANJADO, JÁ ME JOGUEI NA PISCINA SEM
VONTADE DE VOLTAR.
JÁ BEBI UÍSQUE ATÉ SENTIR DORMENTE OS MEUS LÁBIOS. JÁ OLHEI A CIDADE DE
CIMA
E MESMO ASSIM NÃO ENCONTREI MEU LUGAR. JÁ SENTI MEDO DO ESCURO, JÁ
TREMI DE
NERVOSO, JÁ QUASE MORRI DE AMOR, AS RENASCI NOVAMENTE PRA VER O SORRISO
DE
ALGUÉM ESPECIAL.
JÁ ACORDEI NO MEIO DA NOITE E FIQUEI COM MEDO DE LEVANTAR. JÁ APOSTEI
EM
CORRER DESCALÇO NA RUA, JÁ GRITEI DE FELICIDADE, JÁ ROUBEI ROSAS NUM
ENORME
JARDIM.
JÁ ME APAIXONEI E ACHEI QUE ERA PARA SEMPRE, MAS SEMPRE ERA UM "PARA
SEMPRE"
PELA METADE. JÁ DEITEI NA GRAMA DE MADRUGADA E VI A LUA VIRAR SOL, JÁ
CHOREI
POR VER AMIGOS PARTINDO, MAS DESCOBRI QUE LOGO CHEGAM NOVOS, E A VIDA É
MESMO UM IR E VIR SEM RAZÃO.
FORAM TANTAS COISAS FEITAS, MOMENTOS FOTOGRAFADOS PELAS LENTES DA
EMOÇÃO,
GUARDADOS NUM BAÚ, CHAMADO CORAÇÃO.

E AGORA UM FORMULÁRIO ME INTERROGA, ME ENCOSTA NA PAREDE E GRITA: "QUAL
A
SUA EXPERIÊNCIA?".

ESSA PERGUNTA ECOA NO MEU CÉREBRO: EXPERIÊNCIA...EXPERIÊNCIA...
SERÁ QUE SER "PLANTADOR DE SORRISOS" É UMA BOA EXPERIÊNCIA?
NÃO!!!
TALVEZ ELES NÃO SAIBAM AINDA COLHER SONHOS! AGORA GOSTARIA DE INDAGAR
UMA
PEQUENA COISA PARA QUEM FORMULOU ESTA PERGUNTA:

EXPERIÊNCIA? QUEM A TEM, SE A TODO O MOMENTO TUDO SE RENOVA?

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

MULHER ALCATRA


Sem pretensões...

Texto:

- Oi! Eu sou a mulher alcatraaa!
- Hã? Mulher alcatra? O que é isso?
- Ah! É aquele tipo de mulher que se oferece pra todo mundo, tipo carne no açougue.
- ?!!!
- E aí, não vai fazer nada? Estou aqui me oferecendo!
- Não... sou vegetariano, não como porcaria!

(huahuahuahuahua... conheço um tipinho que se encaixa perfeitamente na descrição de mulher alcatra...)





sábado, 31 de janeiro de 2009

DICAS DE INTERNET

Dando uma olhada pela net esbarrei numa listagem dos melhores blogs brasileiros. Nada novo, confesso, mas a minha cyber ignorância os desconhecia. Vou selecionar alguns que me interessaram e postar aqui pra quem quiser conferir:

Manual do Cafajeste
Brogui.com

Por enquanto só dei uma lida nesses dois, mas tem bastante material pra apreciação.
Divirtam-se!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

FÉRIAS II



FÉRIAS

Sem saco pra escrever... sem gnt pra ler (rsrrsrsrs... a mesma choradeira de sempre), vou postar minhas fotos das férias. Tem sido maravilhoso, namorado juntinho, Rio de Janeiro, amigos e inúmeras possibilidades. Só tá sem graça pq tem chovido. Mas, isso logo passa e as praias e os destinos estão ao alcance dos nossos sonhos...


Rio de Janeiro - Grumari


Rio de Janeiro - Praia da Macumba


terça-feira, 6 de janeiro de 2009

AH SE ESSA MODA PEGA!!!

Australiana é acusada de incendiar pênis do marido

Vizinhos teriam dito que Rajini Narayan estaria revoltada com 'infidelidade' do marido.


Um tribunal na Austrália deu início ao julgamento de uma mulher acusada de ter ateado fogo ao pênis de seu marido.


A promotoria diz que Rajini Narayan, de 44 anos, despejou um líquido inflamável sobre o marido, Satish, de 47 anos, enquanto ele dormia.


Segundo o jornal australiano "The Sydney Morning Herald", a promotoria afirmou que Narayan confessou o crime a vizinhos dizendo acreditar que estava tendo um caso amoroso.


A mulher disse aos vizinhos que era uma "esposa ciumenta" e que "o pênis (do marido) deveria pertencer a ela", disse o jornal, citando alegação da advogada Lucy Boord, da promotoria.


A ré teria dito que não tinha a intenção de matar o marido, mas de puni-lo pela infidelidade.


A promotora disse que Narayan falou para os vizinhos: "Eu só queria queimar o pênis dele porque ele pertence a mim e a ninguém mais, eu não queria que isto tivesse acontecido."


A casa de Narayan sofreu danos pelo incêndio, que se espalhou, supostamente, quando o marido dela acordou e derrubou o vasilhame que continha o líquido inflamável que ela acabara de despejar sobre o pênis dele.


Inicialmente Narayan havia sido indiciada por provocar o incêndio e colocar em risco a vida do marido e de seus três filhos, que estavam dentro da casa.


Mas a acusação foi reformulada depois que o marido dela morreu num hospital na semana passada.


Narayan está detida, aguardando uma avaliação de seu estado mental.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

NA FALTA DE IMAGINAÇÃO...

Uso a imaginação alheia!!! rsrsrsrsrsrs... Mas, em breve venho tecer minhas considerações aos meus amados leitores fantasmas!


COMO FAZER AMOR:
Ingredientes:
4 olhos
4 pernas
4 braços
2 pacotes de leite
2 ovos
1 tigela
1 banana

Instruções:
1- olhe dentro dos olhos;
2- com os braços, abrir as pernas;
3- aperte e massageie os pacotes de leite delicadamente;
4- coloque suavemente a banana na tigela, retirando-a logo em seguida.
Repita o procedimento até adquirir consistência cremosa.
Obs: para melhores resultados,
continuar massageando os pacotes de leite.

5- ao elevar-se a temperatura, mergulhe a banana
profundamente na tigela,
cubra com os ovos
e deixe-a umedecer preferencialmente.
(NÃO pernoitar).

O bolo estará pronto quando a banana amolecer.
Caso isso não ocorra, repita os passos de 3 a 5
ou troque de tigela.

Observações:
- Se vc se encontra em uma cozinha que lhe é estranha,
Lave bem os utensílios antes e após o uso;
- Não lamba a tigela depois de usada;
- Caso o bolo cresça, fuja..