segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

As vezes o mundo parece que vai me engolir.
Estou presa nas minhas dúvidas, nos meus por quês.
E me corrôo sem saber onde estão as respostas.

Por que não somos auto-suficientes?
Por que não conseguimos fazer os outros felizes?
Por que não estamos satisfeitos com nada?

Por que? Por que? Por que?

Tantas perguntas e apenas o zumbido do vento como resposta.
O eco do coração que bate solitário dentro dessa casca vazia.
Os olhos semi serrados não enxergam no clarão do raio.
A tempestade se faz de lágrimas.
E o ronco do trovão é o grito preso na garganta.
O medo não gera a explosão.