quinta-feira, 27 de março de 2014

Mulher, jovem, boêmia, conta

Numa coincidência ímpar me mandaram um texto de uma colega em alusão a minha personalidade. Não consegui evitar me sentir envaidecida, primeiro porque quem me mandou, leu esse texto e me identificou nele e só por isso seria o suficiente, porém, quem me mandou também faz toda a diferença. 

E fato, ter 'borogodó' é tão natural quanto ser uma pessoa tímida ou extrovertida, divertida ou nerd. Não tem como imitar e não tem como te tirarem. Quem tem, tem e vive bem com isso. Pra mim, triste seria não ser assim.

"Tem mulher que nasce com borogodó, que é sensual, atraente, mesmo tendo o nariz grande, o olho meio vesguinho, barriguinha saltando para fora calça, dente torto um bando de defeitinho que as revistas dizem que você não deveria ter mas essas mulheres não ligam. Ou melhor, até ligam sim, mas não fazem disso o centro da vida delas.

São aquelas garotas que chamam atenção descabeladas, sem maquiagem, de havaianas, fazendo feira, com a cara inchada de ressaca e o intestino preso, é aquela sua amiga que chama tanto atenção das mulheres quanto a dos homens. As mulheres se perguntam o que aquela garota tem. Os homens, de certa forma, também.
Muita gente acha que elas querem aparecer. Bobagem, é papo de quem não entende. Elas simplesmente se acostumaram a não passarem despercebidas e relaxam com isso. Elas são o que são, do jeito delas, e dane-se se vão chamar atenção ou não. O que elas querem é ser feliz.
Essas moças têm estrela! E quem tem estrela, não tem inveja que apague!" - Mulher, jovem, boêmia, conta