Ah... poesia certeira,
que lança o feitiço contra a feiticeira.
Devolvendo em simples rimas
palavras assassinas...
De ego, de auto-estima.
Porque você achou que era possível
Roubar de mim impunemente?
Que da minha dor não nasceria uma semente?
Regada com o ódio e amor?
Ah... feiticeira anciã,
Tire um pedaço da sua maçã
Com a qual tentas me envenenar.
Porque você achou quer era possível
Roubar de mim impunemente?
Porque és uma velha carente?
Ou porque no fundo não és contente, pois tua cria é demente.
Ah... feiticeira anciã
Assim te disfarçaste, mulher-serpente.
Iludindo e ludibriando, se achando muito eloquente.
Ah... poesia certeira,
que lança o feitiço contra a feiticeira.
Dilacerando tua auto-confiança,
E abrindo a temporada de matança.