O que te fez a vida, criatura?
Para seres tão baixa e carente
Que te humilhas indecente
Que por um pau, tu até mentes!
Onde trancas a consciência
Nos seus atos de indecência
Pois mordes a mão que te alimenta...
Xô, desprezível criatura!
Onde vaga tua alma,
De mulher sem moral alguma.
Traíra em doce figura,
Que carrega o gene da loucura.
É nesse útero doente,
Desse sangue maldito,
A morte que te ronda
Num quarto de hospício.
E o que é teu está guardado
E não é a bala do suicídio...
Pagarás caro a afronta,
Viverás como em um presídio.